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Machu Picchu

Machu Picchu

Capital Inca:Machu Pichu

MACHU PICCHU    A CIDADE PERDIDA DOS INCAS

Machupicchu - A montanha dos incas Descoberta apenas em 1911, as ruínas da capital sagrada do Império Inca transformaram-se em um dos principais pontos de visita de aventureiros de todo o planeta. 


Machu Picchu, em si, guarda a cultura de uma sociedade que foi exterminada pela colonização, com fantásticas construções em pedra em meio a montanhas e vales. É o caminho até ela, porém, o maior atrativo para os aventureiros, que aproveitam os quatro dias de caminhada na Trilha Inca para conhecer as dificuldades, a beleza e as surpresas desta região da América Latina.

   A cidade de pedra

 

Mapa do Peru
A descoberta - O complexo arqueológico de Machu Picchu é um dos segredos mais escondidos dos Incas. Tanto é verdade que a cidade foi descoberta apenas no dia 14 de Julho de 1911, pelo pesquisador americano Hiram Bingham. Junto com um grupo de especialistas em topografia, história, geologia e engenharia da Universidade de Yale (EUA), Bingham pôde surpreender-se com a riqueza e de uma sociedade altamente sofisticada que fora dizimada pelos invasores espanhóis. 


 

Culturas que se desenvolveram no noroeste da América do Sul, as chamadas civilizações andinas, sucederam-se em várias fases e áreas, de cerca do quarto milênio antes de Cristo até a conquista do império inca pelos espanhóis, iniciada em 1532.

As civilizações andinas ocuparam um território que se estendia do sul da Colômbia ao norte do Chile e noroeste da Argentina, e do litoral às regiões montanhosas, com grande variação climática e geográfica. Sua origem remontaria a um antigo e disperso povo de caçadores. 

 

Não chegaram a conhecer a escrita e a roda e dividiram-se em dois grupos: as civilizações pré-incaicas e a inca. Encontraram-se na região vestígios humanos anteriores à descoberta da cerâmica, que se situaria por volta de 3500 a.C. De uma economia coletora, esses povos passaram a uma agricultura incipiente e iniciaram a domesticação do guanaco. 

 

 A primeira cultura expressiva surgiu em Chavín de Huántar, em território do futuro Peru, e sua influência estendeu-se pelos Andes centrais. A agricultura levou ao estudo dos astros, necessário à determinação dos ciclos agrários. O estilo artístico da cerâmica, a decoração dos tecidos e o trabalho da pedra foram as características do período, marcado pela representação de atributos felinos (sobretudo do puma, animal sagrado) em todas as manifestações de arte.  

 

Nos primeiros séculos da era cristã, várias culturas independentes desenvolveram-se na costa e nas montanhas. A agricultura, bastante avançada, incluía também o cultivo da batata. As técnicas de tecelagem e metalurgia aperfeiçoaram-se.  

 

Por volta do ano 1000, as técnicas agrícolas estavam aperfeiçoadas, sobretudo a de canalizar água para irrigação, e difundiu-se o uso de ligas de bronze. No início do século XII, salientou-se a cultura chimú, cuja capital, Chanchán, era bastante urbanizada, com ruas, moradias, cemitérios, reservatórios de água, zonas agrícolas e templos piramidais. Contava com um sistema governamental altamente desenvolvido e uma estratificação social que ia do humilde lavrador ao soberano divino. 

 

 A mais completa de todas as culturas andinas, a civilização inca desenvolveu-se ao longo de cerca de três séculos, a partir de uma pequena tribo que foi aos poucos incorporando militarmente as tribos vizinhas, até chegar ao maior e mais organizado império estabelecido na região.  

 

Segundo as tradições orais dos incas, sua capital, Cuzco, foi fundada no início do século XIII pelo herói mítico Manco Cápac. A ele seguiram-se soberanos que ampliaram o território até meados do século XV, época da grande expansão do império. No período máximo, ele abrangeria a região da atual fronteira entre Colômbia e Equador até a parte central do Chile, cobrindo cerca de 4.800km2.  

 

O "inca" ou imperador, descendente do Sol, era venerado como um deus. Na organização social, a ele seguiam-se os governadores de províncias, a nobreza, o clero e os chefes militares. O cidadão comum devia servir periodicamente nas forças militares ou nos empreendimentos públicos, como construção de estradas e templos, além de pagar um tributo em produtos agrícolas. A eficiência da administração foi favorecida pela construção de uma extensa rede de estradas, que partiam de Cuzco e alcançavam todos os recantos do império. O principal culto religioso dirigia-se ao Sol, a que se ergueram numerosos templos. Para os sacrifícios, utilizavam-se lhamas, sendo raros os sacrifícios humanos. Muitos desses rituais sagrados aconteciam em Machu Picchu.  

 

A derrocada desse império constituiu um dos fatos mais assombrosos da história. Em 1532, o espanhol Francisco Pizarro chegou à região com apenas 180 homens. Aproveitando-se da luta entre os dois herdeiros do último imperador e sem um combate sequer, com sua escassa tropa Pizarro dominou o Império Inca.  

 

A descoberta - O complexo arqueológico de Machu Picchu é um dos segredos mais escondidos dos Incas. Tanto é verdade que a cidade foi descoberta apenas no dia 14 de Julho de 1911, pelo pesquisador americano Hiram Bingham. Junto com um grupo de especialistas em topografia, história, geologia e engenharia da Universidade de Yale (EUA), Bingham pôde surpreender-se com a riqueza e de uma sociedade altamente sofisticada que fora dizimada pelos invasores espanhóis.